Evolução da minha doença
Faz algum tempo que não falo de mim. Confesso que o blog se está a tornar numa "tarefa" que tendo a procastinar. Mas suponho que hoje estou com vontade de desabafar um pouco. Sinto a necessidade de exercitar os meus dedos no teclado. Acho que nunca contei a ninguém, mas adoro o som das teclas do computador a serem premidas, não sei bem por em palavras mas tem um efeito catártico ou calmante. Também há outros sons que têm esse mesmo efeito em mim mas acho que já estou a divagar demais, não vos chateio mais com isso. .
Relativamente à doença não há muito para dizer, tem-se portado bem. Não tenho tido dores, tenho comido muito poucas coisas que fazem mal e tenho reduzido a ingestão de hidratos de carbono. Esta redução tem resultado em duas coisas, a primeira é a minha "perda" de peso:
Que aproveito para dizer, é uma perda desejada (já estava a ficar com barriga). O segundo efeito desta "dieta" é que me sinto melhor da barriga. E quando digo melhor é mesmo MUITO MELHOR! Não é só a minha disposição mas também a nível do funcionamento intestinal, praticamente não tenho diarreias e não a sinto, percebem o que quero dizer? Vivo o dia a dia sem me aperceber que tenho uma barriga, ao contrário do que me aconteceu durante anos e anos de doença.
Para além da redução de hidratos também tenho aumentado o consumo de vegetais (alface, tomate, brócolos), evitando, obviamente, as leguminosas (feijão, grão etc) e batata. Também só faço duas refeições por dia, e às vezes bebo um copo de sumo de frutos vermelhos ao pequeno almoço. Nada de snacks, só mesmo estas duas refeições, e sempre simples, massa ou arroz simples com uma proteína qualquer também o mais simples possível, evito comer carne seja vermelha ou branca, o dia a dia é composto por peixe (atum, salmão, truta salmonada etc) ou algo vegetariano (salsichas, tofu, hambúrgueres).
Cada vez tenho menos dúvidas que esta alimentação reduz, no meu caso particular, os efeitos da doença. Mas quando ponho o pé na argola tenho aqueles cólicas ou dores do costume, mas nada de muito grave (se não insistir nos erros). Também já passaram 2 meses desde a minha última crise:
Vamos ver quando aparece a próxima, se a frequência de ocorrência se mantiver devo estar quase a ter uma as chatas! Estou cá para lutar contra isso e provar que consigo reduzir o aparecimento da doença.